Os verdadeiros adoradores de Deus
Os verdadeiros adoradores de Deus

Nunca, em toda a história, foi encontrada uma civilização, por mais primitiva, que praticasse o ateísmo ou vivesse como se não existisse um Ser superior. Isso é uma marca indelével que caracteriza ter sido o ser humano criado para se relacionar com Deus, coisa da qual não pode fugir ou omitir-se.
Atribui-se ao filósofo Blaise Pascal a seguinte sentença: “O homem tem dentro de si um vazio do tamanho de Deus, que só Deus pode preenchê-lo”. Isso porque o ser humano é essencialmente um adorador. Essa é a marca indissipável do Criador na humanidade e tem perpassado toda a nossa breve história. Desse modo, o tatear incessante do homem em busca de um ser superior a quem possa prestar culto ocorre para dar sentido à vida e para saciar a fome interior de desempenhar o seu papel intrínseco de adorador.
Em vista de cumprir o papel para o qual foi criado, em sua busca de relacionar-se com o Divino na esfera espiritual, na maioria das vezes o homem tenta preencher o vazio de não conhecer a Deus e procura estabelecer para si mesmo deuses que não são, inclusive fabricando ídolos que lhe satisfaçam essa pungente necessidade interior.
Mas será mesmo, como dizem, que “todos os caminhos levam a Deus”? Essa afirmação repetidamente anunciada como verdade, mas dúbia em sua natureza, quer dizer sumariamente que não importaria o meio que alguém escolhesse, Deus estaria à sua disposição, e a pessoa poderia ser um adorador habilitado.
Jesus, o maior Homem que já existiu, fez uma afirmação contundente que desabona e desacredita esse sofisma, quando afirmou: “Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é Espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.23).
Quando Jesus diz que a adoração deve ser “em espírito”, isso indica que Deus não pode ser representado por qualquer imagem ou figura. Quando diz “em verdade”, indica que toda adoração tem que ser realizada em conexão direta com a Palavra de Deus e na direção do Espírito Santo.
Os que fazem as coisas do seu próprio modo, e não como Deus orienta, caem na cilada de criar deuses segundo os seus próprios conceitos. Como diz o apóstolo Paulo, estes “tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus... e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis... pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador” (Rm 1.21-25).
O que é necessário para alguém se habilitar para ser um verdadeiro adorador?
Primeiramente, o adorador precisa conhecer a Deus. Mas conhecer a Deus só é possível porque Ele se revelou aos homens por intermédio de Jesus, a imagem perfeita do Pai. Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). Jesus é “o caminho” (não um caminho) para se chegar a Deus, ou seja, não há nenhum outro.
Dessa forma, o verdadeiro adorador só pode iniciar o seu conhecimento de Deus através de Jesus, pela simples razão de que “há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Tm 2.5).
Jesus também afirmou: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). Conhecer a Deus tem o sentido único de viver uma experiência espiritual com Deus, não uma mera contemplação ou iniciação intelectual de aspecto religioso. Deus é Espírito, portanto, isso tem a ver com uma íntima comunhão espiritual através do Espírito Santo, que foi enviado para nos ajudar na nossa caminhada para o Céu.
É o Espírito Santo que nos capacita a ter uma visão espiritual correta das coisas de Deus, como está escrito: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.
Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus.
Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus” (1Co 9-11).
O verdadeiro adorador deve também se relacionar com outros numa comunidade cuja expressão de fé tenha continuidade na inclusão de outros, de modo que todas as pessoas possam ter a oportunidade de conhecer a Deus e se relacionar com Ele.
Essa é a razão de termos grupamentos humanos chamados de “igreja”.
Deus procura verdadeiros adoradores. Se você quer adorar a Deus em espírito e em verdade, saiba que Deus está à sua procura.
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém

Eu sou um adorador. Sei que qualquer pessoa, independente de religião, idade ou posição social, também pode sê-lo. Ou seja, isso não é coisa de privilegiados nem bandeira exclusiva de religião alguma. E a razão inalienável para isso é que o próprio Deus procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade. E quer saber? Deus me achou, me perdoou, me salvou, e também fez de mim um verdadeiro adorador. Devo tudo isso a Ele!
Pode parecer estranho que Deus procure alguma coisa que o satisfaça, principalmente adoradores. Logo Ele que tem tudo e pode tudo! Mas a afirmação de que Deus procura verdadeiros adoradores foi feita por ninguém menos que Jesus, o Filho de Deus. E, graças a Deus, descobri que há uma razão dupla para isso.
A primeira, que Deus é o Único Ser inteiramente digno de adoração. Isso lhe é devido. A minha alma o sabe muito bem, Deus é digno da mais sincera e verdadeira adoração, exatamente pelo que Ele é: Santo, Bom, Justo, Amor, Verdade e Vida... e muito mais.
A segunda é que, como Deus criou o ser humano com natureza e sensibilidade espirituais, que são parte inerente da sua identidade, não podemos fugir dela nem sequer ocultá-la; e nem mesmo podemos fugir de Deus. Entendi que a única coisa que pode me afastar de Deus é o pecado; e se eu tentasse fugir Dele, tudo o que conseguiria seria me desumanizar, e mais que isso, brutalizar definitivamente a minha humanidade. Isto porque ser um adorador é inato do ser humano, e é exatamente isso que nos torna total e exclusivamente diferentes dos outros animais.
Deus está procurando adoradores dentre todos os povos. Ele me encontrou nas brenhas do mato da Amazônia e me fez um adorador. Deus salvou minha família e produziu nela adoradores. E esse mesmo Deus sabe que o povo brasileiro tem uma especial sensibilidade espiritual, desde os seus primórdios, algo que Ele mesmo lhe conferiu. Infelizmente, na sua busca pelo divino, muitos criam ídolos, estabelecem deuses que não são e adoram outras coisas, mas não o Criador de todas as coisas.
A grande questão é: será que essa disfunção espiritual agrada a Deus? E se Deus procura adoradores, e só Ele é digno de adoração, estará Ele satisfeito em alguém colocar no lugar que lhe é devido deuses feitos pelas mãos dos homens?
Quando me deparei com essa questão, me voltei para o momento em que essa questão foi estabelecida. O pano de fundo é o seguinte: Jesus encontra, no poço de Jacó, ao meio-dia, uma mulher samaritana de moral duvidosa e lhe pede água para beber. Como os judeus eram intrigados com os samaritanos, a mulher questiona seupedido. Jesus replicou que se ela conhecesse o dom de Deus e quem estava lhe pedindo água, ela é que lhe pediria, e ele lhe daria água viva, que seria uma fonte a jorrar para a vida eterna. Então ela lhe pede dessa água. Jesus manda-a chamar o marido e vir, mas a mulher disse que não tinha marido. Jesus aprecia a sua sinceridade e revela que ela já tivera cinco maridos, mas seu parceiro atual não tinha esse status.
Ao entender que Jesus era profeta, a mulher questiona sobre o monte certo de se adorar a Deus. Jesus lhe disse: “Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4.5-24).
Das palavras de Jesus, podemos deduzir pelo menos três verdades. A primeira é que algumas pessoas, mesmo sendo sinceras e dedicadas, podem estar adorando o que não conhecem, ou seja, adorando em vão. O caminho da verdadeira adoração deve ser dirigido ao único Deus criador dos céus e da terra.
A segunda, é que Jesus indica que a adoração dispensa lugar. Ela pode ser feita em qualquer parte da imensidão do cosmos – no templo e fora dele, na vida pública e privada – pois tudo deve ser sagrado na presença de Deus. A terceira verdade é que, como a adoração deve ser feita em espírito e em verdade, isso indica que pode haver empecilhos à verdadeira adoração. Se a adoração a Deus é mera formalidade, ou somente religiosidade externa, estando o coração do povo longe de Deus, tal adoração não será aceita.
Deus não só é digno de toda adoração, mas também quer que essa adoração brote de um coração limpo e seja efetivada em espírito e em verdade. Ele demanda de mim completa lealdade. E eu o amo de coração. É por isso que eu sou um adorador!
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
Pode parecer estranho que Deus procure alguma coisa que o satisfaça, principalmente adoradores. Logo Ele que tem tudo e pode tudo! Mas a afirmação de que Deus procura verdadeiros adoradores foi feita por ninguém menos que Jesus, o Filho de Deus. E, graças a Deus, descobri que há uma razão dupla para isso.
A primeira, que Deus é o Único Ser inteiramente digno de adoração. Isso lhe é devido. A minha alma o sabe muito bem, Deus é digno da mais sincera e verdadeira adoração, exatamente pelo que Ele é: Santo, Bom, Justo, Amor, Verdade e Vida... e muito mais.
A segunda é que, como Deus criou o ser humano com natureza e sensibilidade espirituais, que são parte inerente da sua identidade, não podemos fugir dela nem sequer ocultá-la; e nem mesmo podemos fugir de Deus. Entendi que a única coisa que pode me afastar de Deus é o pecado; e se eu tentasse fugir Dele, tudo o que conseguiria seria me desumanizar, e mais que isso, brutalizar definitivamente a minha humanidade. Isto porque ser um adorador é inato do ser humano, e é exatamente isso que nos torna total e exclusivamente diferentes dos outros animais.
Deus está procurando adoradores dentre todos os povos. Ele me encontrou nas brenhas do mato da Amazônia e me fez um adorador. Deus salvou minha família e produziu nela adoradores. E esse mesmo Deus sabe que o povo brasileiro tem uma especial sensibilidade espiritual, desde os seus primórdios, algo que Ele mesmo lhe conferiu. Infelizmente, na sua busca pelo divino, muitos criam ídolos, estabelecem deuses que não são e adoram outras coisas, mas não o Criador de todas as coisas.
A grande questão é: será que essa disfunção espiritual agrada a Deus? E se Deus procura adoradores, e só Ele é digno de adoração, estará Ele satisfeito em alguém colocar no lugar que lhe é devido deuses feitos pelas mãos dos homens?
Quando me deparei com essa questão, me voltei para o momento em que essa questão foi estabelecida. O pano de fundo é o seguinte: Jesus encontra, no poço de Jacó, ao meio-dia, uma mulher samaritana de moral duvidosa e lhe pede água para beber. Como os judeus eram intrigados com os samaritanos, a mulher questiona seupedido. Jesus replicou que se ela conhecesse o dom de Deus e quem estava lhe pedindo água, ela é que lhe pediria, e ele lhe daria água viva, que seria uma fonte a jorrar para a vida eterna. Então ela lhe pede dessa água. Jesus manda-a chamar o marido e vir, mas a mulher disse que não tinha marido. Jesus aprecia a sua sinceridade e revela que ela já tivera cinco maridos, mas seu parceiro atual não tinha esse status.
Ao entender que Jesus era profeta, a mulher questiona sobre o monte certo de se adorar a Deus. Jesus lhe disse: “Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4.5-24).
Das palavras de Jesus, podemos deduzir pelo menos três verdades. A primeira é que algumas pessoas, mesmo sendo sinceras e dedicadas, podem estar adorando o que não conhecem, ou seja, adorando em vão. O caminho da verdadeira adoração deve ser dirigido ao único Deus criador dos céus e da terra.
A segunda, é que Jesus indica que a adoração dispensa lugar. Ela pode ser feita em qualquer parte da imensidão do cosmos – no templo e fora dele, na vida pública e privada – pois tudo deve ser sagrado na presença de Deus. A terceira verdade é que, como a adoração deve ser feita em espírito e em verdade, isso indica que pode haver empecilhos à verdadeira adoração. Se a adoração a Deus é mera formalidade, ou somente religiosidade externa, estando o coração do povo longe de Deus, tal adoração não será aceita.
Deus não só é digno de toda adoração, mas também quer que essa adoração brote de um coração limpo e seja efetivada em espírito e em verdade. Ele demanda de mim completa lealdade. E eu o amo de coração. É por isso que eu sou um adorador!
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
E a Bíblia tem sempre razão...

Mais do que em todas as épocas, a Bíblia tem sofrido, hoje em dia, todo tipo de ataque na tentativa incontida de céticos e incrédulos de desacreditá-la. A despeito disso, ela se mantém firme como sempre, e a própria história costumeiramente lhe dá razão.
Ao ler o livro do profeta Naum — onde está escrito: “Os carros passam furiosamente pelas ruas e se cruzam velozes nas praças, parecem tochas, correm como relâmpagos” (2.4) — o cientista Isaac Newton entendeu que dentro de algum tempo seriam desenvolvidos meios de transportes que nem em sonho daria para imaginar no seu tempo. Ele apontou para a possibilidade de que “os carros andariam a mais de 80 km por hora”.
O cientista Voltaire, inimigo de Deus e da Bíblia, escreveu: “Vejam vocês a que ponto pode chegar o cérebro desse homem que descobriu a gravidade e nos fez maravilhas admiráveis. Ao ficar velho e caduco, Newton começou a estudar este livro que se chama Sagrada Escritura e, para mostrar fé no absurdo desse livro, afirma que devemos acreditar que o conhecimento humano aumentará a tal ponto que seremos capazes de viajar a 80 km por hora. Isso é ridículo!”. O que diria você, hoje, sobre quem fez um papel ridículo?
O antagonismo entre a Bíblia e a ciência, proposto por alguns que se intitulam “cientistas”, historicamente jamais teve o apoio de todos os verdadeiros cientistas. Algumas coisas, é óbvio, ficaram séculos sem uma explicação condizente, mormente pelo atraso da ciência, não por erro das Escrituras.
Na verdade, a Bíblia jamais descartou a ciência. Pelo contrário, há 25 séculos, quando nem se pensava em ciência nos moldes modernos, ela predisse que “a ciência se multiplicará” (Dn 12.4). A cada dia, a ciência corrobora com assombro infantil o que a Bíblia propôs com irrefutável maturidade.
Logo em seu primeiro versículo, está escrito: “No princípio Deus criou os céus e a terra” (Gn 1.1). Os cientistas teorizam que o universo material de fato teve um princípio, não existiu sempre. É a teoria do “Big Bang”. Assim, o próprio tempo tem um início. “No princípio”, diz a Bíblia.
Foi um texto bíblico, que anuncia que a terra e os céus “envelhecerão como uma veste... e serão mudados” (Sl 102.25,26), que influenciou Lord Kelvin em seu desenvolvimento da Segunda Lei da Termodinâmica. Essa lei afirma que a quantidade de energia útil no universo está diminuindo, sugerindo assim um início para o tempo e a necessidade de um “iniciador”.
A Bíblia diz que o homem foi formado “do pó da terra”. A Enciclopédia Delta Universal relata: “Todos os elementos químicos que formam os seres vivos também estão presentes na matéria inanimada”.
A Bíblia diz também que Deus nos criou à sua imagem e semelhança. Alguns indicam as similaridades físicas e genéticas entre o homem e certos animais como prova do parentesco entre estes. No entanto, têm de concordar que as faculdades mentais do ser humano são muito superiores às de qualquer animal. Por que tem o homem a capacidade de fazer planos e de organizar o mundo em sua volta, a faculdade do amor, inteligência superior, consciência e concepção do passado, do presente e do futuro?
A Escritura diz que Deus criou tudo de acordo com sua própria espécie (Gn 1). Bem, isso é também o que a ciência mostra. Não podemos encontrar fósseis que indiquem uma transição de espécie para espécie, porque não há nenhum. A ciência mostra adaptações dentro das espécies (microevolução), mas não transição evolucionária de uma espécie a outra (macroevolução). Nisso ciência e Bíblia concordam. E a “evolução” é só uma teoria improvável.
Hoje, uma mulher e um homem não precisam de sexo para ter um filho. Eles podem ter filhos por fertilização “in vitro”, o que nos mostra grande progresso nas habilidades científicas. Porém, a Bíblia declara que Jesus foi concebido de uma virgem, sem a necessidade de sexo. Isso demonstra que Deus chegou bem na frente.
Discutiu-se por séculos que era “história de carochinha” a afirmativa bíblica de que Deus criara a mulher “da costela de Adão”. O que a ciência consegue hoje com a clonagem é apenas reproduzir um animal com os mesmos defeitos e doenças, que já nasce “velho”. De Adão, Deus criou a mulher, nova e graciosa, que trouxe beleza e lirismo ao mundo.
Então, quem você pensa que sempre esteve na vanguarda?
Há milênios, a Bíblia fala também de saúde e saneamento, indicando maneiraras eficazes de impedir a proliferação de infecções, de eliminar dejetos humanos e primar pela limpeza (Lv 13.46; Dt 23.12). Coisas que, ainda hoje, muitos povos desconhecem.
Embora a ciência lance, a cada dia, mais luz sobre certas verdades bíblicas, ela jamais poderá explicar o maior dos mistérios: como um miserável pecador, crendo em Jesus, é salvo e tem a vida transformada. Por isso, é bom lembrar que essa grande salvação está disponível a todo aquele que crê em Cristo, tanto aos sábios cientistas como aos mais incultos entre os mortais. Porque a Bíblia tem sempre razão!
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
Valores para toda a vida

Numa de suas parábolas, Jesus falou a respeito de certo fazendeiro que achava ter uma vida boa, mas que, finalmente, estava redondamente enganado sobre as reais prioridades da vida. O seu campo produzira com abundância. Ele pensou em destruir os celeiros, e reconstruí-los maiores ainda, para recolher todo o seu produto. Então, ele disse a si mesmo: “Tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te”.
Jesus obviamente não censurou a capacidade de produção agrícola desse homem nem sua habilidade de ganhar dinheiro. Mas, ao externar sua devoção à vidinha estreita que levava, pensando somente no aqui e agora, e não na eternidade, igualou a densidade de sua filosofia de vida à insanidade restrita aos loucos e irresponsáveis dessa vida. Jesus continuou dizendo que Deus lhe dissera de pronto: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”.
Por fim, Jesus acrescentou a sua interpretação sobre o resultado do pragmatismo desse homem: “Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus” (Lc 12.16).
A mensagem de Jesus não era contra o ter, óbvio, mas contra a supervalorização das posses, quando estas vêm a substituir a real riqueza da pessoa, aquilo que ela realmente é para Deus. Afinal, o que é guardado aqui e agora em celeiros ou bancos, de fato, nada pode fazer por nossas almas na eternidade.
Jesus denunciava que a sociedade acostumada com a inversão de valores entre o ter e o ser, não raras vezes produziria em seu bojo pessoas que medem o seu valor, e o dos outros, pelo que “há por fora”, pela aparência, e não pela substância.
A sua citação da realidade inefável da morte serve para pontuar o fato de que, para muitos, é necessário a contundência da cena desagradável de um velório para demonstrar que “as coisas que se veem são temporais, mas as coisas que se não veem são eternas” (2Co 4.18).
É inegável que cada vez mais as pessoas carecem de sentido na vida, têm fome de significado na sua existência vazia. Alguns vivem sempre em busca de honrarias, tentando a todo custo ser celebridades.
Estes desconhecem que o valor pessoal que realmente conta é o que há “por dentro”. Não percebem que a “celebridade” que conta, decerto, é a que vive os valores “lá de cima”, ou seja, conhecendo a Deus e sendo conhecido por Ele. Daniel era uma celebridade no Céu, reconhecido lá como “mui amado” exatamente porque valorizava o que realmente tinha valor na vida: andar com Deus (Dn 9.23).
Infelizmente, a busca de muitos por sentido na vida centrada em valores errados acaba por afastá-los cada vez mais de Deus. Isso lhes deixa um vazio cada vez maior, que precisa ser preenchido com mais futilidades. Será que vale a pena se afastar assim de Deus?
Ora, há exemplos sobejos de que uma simples falha num processador a bordo de um satélite de comunicação pode fazer com que este saia de sua posição e se afaste da Terra. E quando isso acontece, milhões de computadores e celulares tornam-se obsoletos, simples tecnologias inúteis; milhares de empresas e milhões de pessoas são afetados; e isso tudo porque um satélite pegou um caminho errado.
Desse modo, quantas pessoas seriam afetadas se eu ou você nos afastássemos de Deus? Ou, o quanto eu ou você seríamos afetados por nos afastarmos de Deus?
Jamais devemos esquecer que Deus nos fez de um modo especialmente único, como se tivesse jogado a fôrma fora. Ninguém jamais será igual, ao contrário do que tenta impor o padrão unissex. Aquilo que cada pessoa é na essência só terá um real sentido se estiver em conexão com Deus. Assim, cabe a pergunta: Que valores há “por dentro” da sua vida? Você é o que realmente é, ou apenas tenta ser o que não é?
Toda sociedade constrói, ao longo de sua história, um conjunto de valores e princípios que funcionam como agentes reguladores de conduta entre os seres humanos. Destacam-se, entre estes, os valores de corresponsabilidade, partilha, sustentabilidade da vida, honestidade, lealdade, reciprocidade, cooperação, sem os quais a vida em sociedade se tornaria absurdamente difícil e descambaria para o caos.
Igualmente imprescindíveis, os valores espirituais se situam na esfera de nossa relação pessoal com Deus e, a partir daí, com o nosso próximo e com a totalidade da vida, os quais nos permitem crer e viver numa perspectiva de responsabilidade e esperança que transcendem o imediatismo e desembocam no eterno.
Nos últimos cinquenta anos, como em nenhuma outra época da história, houve uma acentuada mudança de valores, muitas vezes para pior. E essa subversão de valores consagrados tem gerado uma tremenda banalização da vida. Portanto, quando vamos nos esforçar para manter os valores que precisam ser mantidos?
É necessário que pensemos não só no presente, mas também nas próximas gerações. Isso quer dizer que precisamos agregar valores, não destrui-los; melhorá-los, não piorá-los; fazer coisas novas, mas sem omitir as antigas e boas.
Considero que é hora de praticarmos a oração franciscana: “Senhor, dá-me coragem para mudar o que pode ser mudado, compreensão para aceitar o que não pode ser mudado, e sabedoria para distinguir entre uma coisa e outra”.
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
Jesus obviamente não censurou a capacidade de produção agrícola desse homem nem sua habilidade de ganhar dinheiro. Mas, ao externar sua devoção à vidinha estreita que levava, pensando somente no aqui e agora, e não na eternidade, igualou a densidade de sua filosofia de vida à insanidade restrita aos loucos e irresponsáveis dessa vida. Jesus continuou dizendo que Deus lhe dissera de pronto: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”.
Por fim, Jesus acrescentou a sua interpretação sobre o resultado do pragmatismo desse homem: “Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus” (Lc 12.16).
A mensagem de Jesus não era contra o ter, óbvio, mas contra a supervalorização das posses, quando estas vêm a substituir a real riqueza da pessoa, aquilo que ela realmente é para Deus. Afinal, o que é guardado aqui e agora em celeiros ou bancos, de fato, nada pode fazer por nossas almas na eternidade.
Jesus denunciava que a sociedade acostumada com a inversão de valores entre o ter e o ser, não raras vezes produziria em seu bojo pessoas que medem o seu valor, e o dos outros, pelo que “há por fora”, pela aparência, e não pela substância.
A sua citação da realidade inefável da morte serve para pontuar o fato de que, para muitos, é necessário a contundência da cena desagradável de um velório para demonstrar que “as coisas que se veem são temporais, mas as coisas que se não veem são eternas” (2Co 4.18).
É inegável que cada vez mais as pessoas carecem de sentido na vida, têm fome de significado na sua existência vazia. Alguns vivem sempre em busca de honrarias, tentando a todo custo ser celebridades.
Estes desconhecem que o valor pessoal que realmente conta é o que há “por dentro”. Não percebem que a “celebridade” que conta, decerto, é a que vive os valores “lá de cima”, ou seja, conhecendo a Deus e sendo conhecido por Ele. Daniel era uma celebridade no Céu, reconhecido lá como “mui amado” exatamente porque valorizava o que realmente tinha valor na vida: andar com Deus (Dn 9.23).
Infelizmente, a busca de muitos por sentido na vida centrada em valores errados acaba por afastá-los cada vez mais de Deus. Isso lhes deixa um vazio cada vez maior, que precisa ser preenchido com mais futilidades. Será que vale a pena se afastar assim de Deus?
Ora, há exemplos sobejos de que uma simples falha num processador a bordo de um satélite de comunicação pode fazer com que este saia de sua posição e se afaste da Terra. E quando isso acontece, milhões de computadores e celulares tornam-se obsoletos, simples tecnologias inúteis; milhares de empresas e milhões de pessoas são afetados; e isso tudo porque um satélite pegou um caminho errado.
Desse modo, quantas pessoas seriam afetadas se eu ou você nos afastássemos de Deus? Ou, o quanto eu ou você seríamos afetados por nos afastarmos de Deus?
Jamais devemos esquecer que Deus nos fez de um modo especialmente único, como se tivesse jogado a fôrma fora. Ninguém jamais será igual, ao contrário do que tenta impor o padrão unissex. Aquilo que cada pessoa é na essência só terá um real sentido se estiver em conexão com Deus. Assim, cabe a pergunta: Que valores há “por dentro” da sua vida? Você é o que realmente é, ou apenas tenta ser o que não é?
Toda sociedade constrói, ao longo de sua história, um conjunto de valores e princípios que funcionam como agentes reguladores de conduta entre os seres humanos. Destacam-se, entre estes, os valores de corresponsabilidade, partilha, sustentabilidade da vida, honestidade, lealdade, reciprocidade, cooperação, sem os quais a vida em sociedade se tornaria absurdamente difícil e descambaria para o caos.
Igualmente imprescindíveis, os valores espirituais se situam na esfera de nossa relação pessoal com Deus e, a partir daí, com o nosso próximo e com a totalidade da vida, os quais nos permitem crer e viver numa perspectiva de responsabilidade e esperança que transcendem o imediatismo e desembocam no eterno.
Nos últimos cinquenta anos, como em nenhuma outra época da história, houve uma acentuada mudança de valores, muitas vezes para pior. E essa subversão de valores consagrados tem gerado uma tremenda banalização da vida. Portanto, quando vamos nos esforçar para manter os valores que precisam ser mantidos?
É necessário que pensemos não só no presente, mas também nas próximas gerações. Isso quer dizer que precisamos agregar valores, não destrui-los; melhorá-los, não piorá-los; fazer coisas novas, mas sem omitir as antigas e boas.
Considero que é hora de praticarmos a oração franciscana: “Senhor, dá-me coragem para mudar o que pode ser mudado, compreensão para aceitar o que não pode ser mudado, e sabedoria para distinguir entre uma coisa e outra”.
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
Vida reformada ou transformada?

O Brasil precisa de reforma ou de transformação? Essa é uma questão que não pode passar ao largo da nossa agenda de interesse social. Ora, se o Brasil muda constantemente, mas para ficar sempre do mesmo jeito, ou pior, o que há de errado em nossa jornada como nação que precisa de uma reforma ou mesmo de uma transformação?
O binômio reforma e transformação está sempre na ordem do dia. Portanto, é importante que façamos algumas definições. Algo precisa de reforma quando se deteriorou, ou se quebrou, ou tomou curso errado, ou se deformou. Desse modo, reformar é formar de novo, reconstruir, emendar, corrigir, retificar, restaurar. Quando se quer dar uma melhor forma, ou se faz um aprimoramento para colocar algo em bom estado, sem, contudo, mexer nas estruturas, está-se falando de reforma. Em suma, reformar é fazer um “movimento para trás”, é levar algo à sua situação original.
Por esse aspecto conceitual, convém indagar se haveria, na história do nosso país, algum momento especial ou condição social para onde poderíamos engendrar um movimento reverso, uma caminhada de retorno a partir de uma reforma que nos colocasse naquela mesma posição. Haveria?
Por outro lado, uma transformação indica um “movimento para além de”, não um retrocesso. Transformar é dar nova forma ou feição a alguma coisa, tornando-a inteiramente diferente do que era; é mudar, converter, alterar, modificar, transfigurar, metamorfosear.
As palavras sinônimas ‘converter’ e ‘metamorfosear’ indicam uma mudança de caráter substancial. Elas se referem ao mesmo processo de uma asquerosa lagarta se transformar numa linda e lépida borboleta. Logo após, o que se observa não é uma lagarta reformada, mas uma ex-lagarta, um novo ser; agora é uma borboleta, pois mudou sua essência e forma.
Não precisamos ir muito longe para verificarmos as muitas coisas para as quais apenas uma transformação daria jeito em nosso querido Brasil.
Muitos países que outrora ostentavam índices de corrupção e violência muito piores do que os brasileiros, hoje, por força de reformas onde cabiam e de transformações onde eram exigidas, cujo processo se deu através de grandes investimentos pessoais e financeiros principalmente na educação, conseguiram se elevar a níveis virtuosos em quase todos os aspectos da vida social.
A ONU, através de seu Relatório Global de Felicidade, aponta a corrupção no Brasil como o grande vilão a impedir a felicidade do nosso povo. E sabe-se sobejamente que a corrupção é filha ilegítima da impunidade; e quando muito, esta lhe é apenas uma péssima madrasta.
Agora, em termos pessoais, muitos indivíduos outrora perdidos, muitos dos quais “modelos” viciosos da maldade, por força de uma transformação na própria essência do ser e também de uma reforma no seu comportamento, vieram a se tornar pessoas pacíficas e úteis à sociedade.
O líder religioso Nicodemos não sabia se precisava de reforma ou de transformação. Ele foi ter com Jesus às escondidas para falar sobre as pré-condições para receber a vida eterna. Mas Jesus lhe disse: “Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3). Nicodemos tinha uma vida reformada, por isso não entendeu a mensagem do Mestre, pois pensou que se tratava de uma reforma, ou seja, voltar ao ventre da mãe e nascer novamente. Jesus indicou-lhe, porém, que faria um sacrifício expiatório pelos nossos pecados, o qual redundaria numa transformação radical para uma nova vida, cuja reforma, a partir daí, duraria a vida toda.
Uma pessoa apenas “reformada” é a que se habituou a certos procedimentos socialmente corretos; educou-se e deu polidez às suas atitudes e ações; refinou-se na religiosidade e moldou-se para fazer o que é certo. Mas como todos têm um “calcanhar de Aquiles”, é só pisar no “calo” de alguém para que se revele o verdadeiro ser escondido em sucessivas camadas de “verniz religioso”.
O caminho da religião é apenas reformar. A vida se torna numa sucessão de regras e cobranças que, se cumpridas, pretendem garantir um lugar no Paraíso. Religião é, pois, o esforço do ser humano para melhorar-se e chegar a Deus. Por isso, pagam-se promessas, fazem-se penitências, cumprem-se certos deveres, e pronto!
O plano de Deus é totalmente diferente, centrado na transformação do ser humano pela conversão a Cristo, não em uma reforma. O pecado nos deformou de tal modo que somente uma mudança essencial, isto é, uma transformação do próprio ser, poderá nos tornar aptos a permanecer na presença do Deus santo e verdadeiro.
Cristo é o caminho! Pelo seu sacrifício na cruz, abriu “um novo e vivo caminho” para que, transformados, cheguemos a Deus (Hb 10.20). Está escrito: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5.17).
O Brasil precisa de Jesus. Os brasileiros precisam de Jesus. O Brasil precisa de transformação e de reforma. Assim também os brasileiros. Reformar custa muito. Transformar custa tudo. Mais do que mera semântica, essa é uma diferenciação que tem a ver com o nosso destino eterno, como pessoas e como país.
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
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